22.6.10

Insensível.

Sem sono, sem sexo, para você de sua ex-namorada.
Eu era muito intensa, era só me chamar e eu pulava.
Às vezes eu empurrarava meus sentimentos para te deixar sentir..
Eu sou procaína, eu sou insensível e nada real.
Como o inverno mais frio,
eu estou congelada pra você.

Eu estava fraca, você me fez..
Tão insensível, eu não consigo sentir nada mais por você.
Eu te dei meu tudo, querido.
Estou insensível.


Mas as lágrimas estavam caladas dentro de você, veja!
Eu previ isso quieta.
E vi que você tem seu jeito comigo...
Eu poderia ter chorado...
Mas as lágrimas estavam em silêncio dentro de você, veja!
Você me chamou de nomes,
Me fez sentir como se eu fosse burra,
Eu não senti nada...


E agora eu fui.

Como uma criança espancada
Eu me acostumei a sua dor, mas você sabe o motivo.

21.6.10

Page turned.

Eu limpei minhas mensagens, eu deletei meus emails, eu matei meus recados, eu estrangulei minhas esperas, eu arregacei as minhas mangas e deixei morrer quem estava embaixo delas. Eu risquei de vez as opções do meu caderninho, eu espremi a água escura do meu coração e ele se inchou de ar limpo, como uma esponja... Agora eu tô pronta pra outra.

17.6.10

Ela é assim ,

um mix de tudo que se possa imaginar dentro de uma grande capacidade de apenas não ser nada em definitivo. ela é aquilo que não consegue se encaixar em moldes pré-existentes, parece que ninguém nunca foi antes dela. ela se incomoda com isso, às vezes, muito.ela é cheia de sentimentos, parece que suas experiências se manifestam é no dorso do seu colo, e quase sempre, de vez em quando, tudo isso pesa. mas não tem modo, não existe maneira que a faça ser diferente. e ainda, graças a Deus, ela é diferente. algo que pesa e que tem o dom da leveza, algo que chora e que se manifesta em sorrisos, algo de forte, mas que se desmancha quando encontra a água.

15.6.10

Você é tão idiota,

cabeça dura, burro, preguiçoso, relaxado, incoveniente, atrapalhado, infantil...

sim, eu não tenho medo de lhe ofender porque você me irrita e si desculpa, mas em segundos volta a fazer a proxima coisa que me irrita, e isso vai ser muito dificil, muito mesmo,

mas eu quero tentar,
eu estou disposta a tentar,

e eu não vim aqui pra falar que não consigo viver sem você,
eu consigo viver sem você,
mas eu não quero.


Volta pra mim?



10.6.10

E depois?

Depois instala-se o caos. A dúvida. Os pesadelos. A confusão mental. O medo. O arrependimento. Os remorsos. A vontade. O desejo enfraquecido de dizer "não". Não voltar a enfiar o pé na argola, de nunca mais meter a pata na poça, nem o dedo na ferida. Até porque a ferida demora sempre (muito) tempo a fechar, mesmo que já não doa. Há que desenvolver uma estratégia completa e cortar o mal pela raíz. Acreditar no clishé "Longe da vista, longe do coração.", que nem sempre resulta mas vale (sempre) a pena tentar. Não telefonar. Não atender. Não escutar. Não ver. Não sentir. Não marcar encontros. Não repetir a dose, e principalmente... Não voltar a cair. Não, não e não! Sai sempre caro, e é um vicio para o qual não foi inventado nenhum antidoto eficaz.
É que o amor faz-nos voar, ainda que não tenhamos asas.
E mesmo que as tivessemos... também ele as cortou.

7.6.10

Um adeus para um novo começo.

A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas.
Talvez sempre tenham sido e sempre serão. Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos. E talvez a cada vez tenhamos sido forçados a nos separar pelos mesmos motivos. Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá. Quando olho para ti vejo a tua beleza e graça, e sei que cresceram mais fortes com cada vida que viveste. E sei que gastei todas as vidas antes desta à tua procura. Não de alguém como tu, mas de ti, porque a tua alma e a minha têm que andar sempre juntas. E assim, por uma razão que nenhum de nós entende, fomos obrigados a dizer-nos adeus. Adoraria dizer-te que tudo correrá bem para nós, e prometo fazer tudo o que puder para garantir que assim será. Mas se nunca nos voltarmos a encontrar outra vez, e isto for verdadeiramente um adeus, sei que nos veremos ainda noutra vida. Iremos encontrar-nos de novo, e talvez as estrelas tenham mudado, e nós não apenas nos amemos nesse tempo, mas por todos os tempos que tivemos antes