29.7.10

Ela deveria te odiar pelo simples fato de você fazê-la rir sozinha e se sentir no céu ao mesmo tempo. Você a deixa inquieta. Basta analisar por um breve momento: ela não consegue te odiar. Talvez não fosse tão difícil te odiar por um minuto sem intervalos, se ela não passasse a maior parte do dia pensando em como seu sorriso é capaz de fazer seus olhos brilharem, ou como seu jeito de olhá-la faz sua boca sorrir, e em como suas mãos fazem um carinho capaz de realizar nela uma sensação paranormal. Te odiar não é mais possível. Digamos que ela perdeu o controle, não estava no roteiro sentir saudade constante de você, ou ficar elétrica depois de desligar o telefone e ficar com uma vontade louca de retornar, só pra dizer que sente sua falta. Não estava nos planos fechar os olhos e pensar em você, lembrar do teu olhar tão próximo enquanto você falava..

27.7.10

Viva intensamente.

Nao me importo se você lambe as janelas, ande num ônibus especial ou então,
ocasionalmente
voce se comporta como um louco...
Mas aguente, porque você é especial.

A cada 60 segundos que você passa com raiva, contrariado ou louco,
equivale a um minuto de felicidade que você perde.




A vida é curta,
quebre as regras,
perdoe rapidamente,
beije lentamente,
ame verdadeiramente,
ria sem controle
E nunca se arrependa de coisa alguma que te faz sorrir.

A vida pode não ser uma festa que sempre esperávamos,
mas enquanto estamos aqui devemos DANÇAR.

24.7.10

Esse meu coração que me faz dizer asneiras.

- A minha vida eu preciso mudar todo dia pra escapar da rotina... ♪

Hora o esqueço, vivo, me apaixono, arrisco.
Hora me pego com os olhos a lagrimejar, pensando novamente nele, relembrandos aqueles momentos que foram nossos e só, que pesam tanto que me faz querer revivelos, e dai então, sacudo a cabeça, aperto o rosto e falo a mim mesma: "Não garota, esqueça, passou, acabou, ACEITE."
então eu volto pro mundo real, e penso que então pela forma não dolorosa, porem, sem motivos que acabou e pelas suas atitudes super idiotas hoje em dia, eu deveria ti odiar, não? Porque não intão?
Isso facilitaria tudo.
Mas é incrivel como tudo em minha vida, teima em ser mais complicado, dificil, doloroso.
Incrivel.
Mas eu não sinto nada ao vê-lo. Eu não quero estar perto. Eu não quero nem procuro saber dele.
Mas sinto tanta falta, que ja nem a sinto mais. intende?
É tanto, é tão grande que não sei como diferenciar, essa falta, da vontade de querer novamente.
É tudo tão dificil de compreender.
Não devo e sei que eu diria não si viesse me buscar, mas há noites em que eu ti chamo em silêncio, há noites em que eu gostaria que tudo isso fosse apenas um tempo, uma fase, mas sei que não é. isso tudo me fere. mas me endurece.

A garota doce, engênua, teimosa e extramamente carente que ele conheceu, si perdeu.
Mas ela acredita que um dia alguem à de encontra-la. E si isso não acontecer, talvez ela fique melhor assim. quem sabe.

23.7.10

Melhor é agir.

Quantas vezes desejamos que o tempo parasse?
Quantas vezes dizemos 'se eu pudesse voltar atrás'?
Quantas vezes queríamos remendar os nosso erros?
Quantas vezes queremos que o tempo derretesse por mais uns pequenos segundos? (...)

Saberíamos nós se não iríamos repetir as mesmas asneiras! Pedir não chega, temos de usar a ação,como já sabemos que o tempo não recua porque ficar a espera? Porque não avançar logo em vez de matar tempo???
Eu já percebi isso, e que voltar atrás é só queimar tempo e em vez de choramingar pelos cantos passar a ação é o melhor.


Não poderia tentar fazer algo impossivel.

Entre dias quentes e noites frias eu sabia que algo estava errado,algo muito importante,iria mudar tudo,algo estranho tentava-me avisar só que eu não me apercebia que isso iria mudar tudo,o mais difícil era perceber no meio disso tudo a razão pela qual esta mudança seria tão importante na minha vida.
Ao tentar perceber ficava na ignorância fitando-te nos olhos directamente e tu olhavas para a minha face sabendo que algo se passava comigo,mas ambos e fingimos ser cegos e eu não sabia porque negavas a reacção mesmo sabendo que ela existia e querias a sentir a todo o custo.
Porque eras tão diferente da palavra 'normal'.Parecias que querias que eu descobri-se só que ao mesmo tempo que eu não descubrisse porque estavas com medo disso,estavas com medo de ti próprio e não sabias lidar com a situação-mesmo precisando de ajuda lutavas-,mas achares a situação 'independente' pondo a vida de mais pessoas sem ser a tua era egoísta demais para eu te deixar cometer o acto sem te avisar-mesmo sabendo que isso poderia custar mais do que simples palavras usando em vão.
Sabia que ao falar contigo iria apostar em tudo e em nada,sabia que iria ser demasiado difícil,mas era um erro que tinha de cometer a todo o custo sem mesmo ligado as consequências do acto desesperado da minha parte.Acreditei que podia-te mudar inesperadamente do que iria resultar dessa barbaridade,só que eu sei como sou e acho que posso mudar tudo,mas ao tentar-te mudar saberia que não iria ser papa doce,e iria usar as armas mais difíceis e poderosas que teria para lutar contra ti mesmo.

Memoria embaraçada.


Nada mudou. Tu continuaste distante e eu continuei a tentar aceitar a tua distância. Não me restava outra alternativa. Agora que eu queria seguir e tinha motivos e meios para tal, não consigo, porque existe neste presente momento o que não existia quando o tempo assim o necessitava. Todo o meu sangue teima em queimar o teu nome em mim, constantemente dou por mim a tentar sufocá-lo, mas torna-se tão doente como cortes nas veias principais do coração, rasgo-me, magoou-me e privo-me sempre do que não devia. És como a doença esquematicamente estudada, foste o gênio da turma na disciplina do amor, e eu acabei por ser chumbada por não ter saído vitoriosa como tu. Lamento seriamente todos os gritos feitos com o teu nome no ar, à procura do que na verdade não sabia, gastei os teus caracteres em nuvens e sois demasiado farruscos, não lhe chamo de perda de tempo, a sério, não chamo, e mesmo os pensamentos equilibrados na balança amorosa da mente, o teu nome pesara mais quee o meu próprio, mas não foi perdido, nenhum relógio partiu-se, nem o conseguiria partir, porque ainda cá estás. Transpiro o teu nome, grito-o na almofada algumas noites, tentando destruir a idéia de que poderás voltar.

16.7.10

E eu posso.

Ninguém disse que os dias eram meus
nem ninguém me prometeu nada,
sou eu que penso que posso viver sempre mais uma manhã.

Ninguém disse que os teus sorrisos me pertencem,
ninguém me prometeu nada,
sou eu que penso que posso arrancar sempre mais uma das tuas gargalhadas.

12.7.10

Um leve desespero.

Vivo surda

por gritar comigo mesma

em silêncio,

todos os dias,

dentro da minha cabeça..

8.7.10

O longe do que pretendo.

Vivo na terra dos sonhos. Sou imunda aos princípios horizontais da mente. Penso. Reajo. Mato-me por dentro vigorosamente. Bato com os pés atados nas mãos. Sigilo o cadeado incestuosamente acanhado pela solidão. Apenas uma, penso - só apenas uma no meio de tanta população. Ironicamente, sozinha me sinto. Protelada pela movimentação caricata da cidade. Quantas mais pedras vejo, mais me torno una. Atiradas a uns. Pisadas por outros. E esquecidas por alguém. Não me torno metáfora. Não me torno hipérbole, para exagerada já sou eu e não preciso de mais. Torno-me, quiçá, em personificação, sempre tive uma veia dada à imaginação. Sempre falei com o sol, com a lua, com as flores, com as estrelas, com o mar. Sempre me senti acompanhada, mesmo distante, mesmo sentindo-me sozinha neste mundo, uma mão pousa no meu ombro gentilmente. Puxa-me. Sacode-me. E liberta-me. Mas não sei quem é, não tem nome, não tem definição. Ás vezes queria conhece-la. Mas o anonimato circunda a sua beleza, e aí entendo que se souber mais, perde a sua magia, e isso, é o longe do que pretendo.

6.7.10

Ao som do vento.

Tenho medo que o teu medo seja o meu. Que no final acabe por perceber que estou faminta de ti, e nem sequer o quero entender. Não chamo fases ao que não entendo. Confusões aparentes, trocas de palavras misturadas com o fanatismo em questão. A verdade é que queria-te aqui perto de mim, mas pensando melhor, talvez não seja o que prefiro. Decisões qe mais são indecisões, eu sei, e confesso qe preferia continuar a tê-las que perde-las sem as entender. Afinal o que era eu sei elas? Pau mandando às ordens de alguém tão desesperado por nadar não em ondas de mar, mas de espuma? Não meu amor. Não me fixo nisso. Se qeres alguém decidida, deixa-me entender-me a mim própria antes dos outros. Saltar estantes e derrubar páginas de livros espalhadas pelo chão do quarto. Não quero fazer das palavras dos outros minhas, todos têm definição para amar, para arrepios e constatações de amor verdadeiro, quando na verdade não podem ser designadas por gerais e quem saiba por verdadeiras, porqe eu não as sou, nem as pretendo comprar para me fazer delas . Eu sou diferente. Chama-me anormal, chama-me parva, tola e sabe-se lá mais o quê. Chama-me de tudo, mas nada me fará sentido. Gosto de ser eu a escrever o que sinto, sentir o que quero, e à minha maneira. Não ter capacidades de entender o que na verdade não quero entender. Prefiro o segredo, mistério e infinita curiosidade do que a morte desta. A vida não é para ser descoberta com base em frases feitas dos outros, acho-a mais importante que isso, é para ser vivida, e unicamente entendida à nossa maneira. Sempre me disseram que não existem duas pessoas iguais, nada é igual, uma perna nossa não é igual à outra, então porque é que generalizam tudo em livros? Se algum dia escrever algum, meu amor, oh se escrever, não escreverei com base em nenhuma história ou pensamento, sairá do meu peito, para que ninguém mais o entenda, sem ser eu - nós.

5.7.10

Sempre ali.

Sempre ali. Sentada. Conversando, escutando música, sorrindo, vendo o céu, vivendo.Sou um observador. Mas não observei.Todas as manhãs, ensolaradas ou não, lá está ela, sempre no mesmo lugar. Cada intervalo, cada minuto, mais vontade... mais vontade...Eu a amo. Contudo, um amor estranho. Um amor que mesmo distante, sem o toque, sem o olhar, cresce cada vez mais. E quando não a vejo, sentada ali, naquele lugar.Começo a imaginar, a pensar. Cadê você? Aquele lugar fica vazio, sem cor. Desespero. Olho para todos os lados e nada. Vou nas salas, nos corredores, na biblioteca, e até mesmo na área restrita. Nada.No outro dia, lá está você, imprevisível, utópica, misteriosa. Acaba o dia. E sonho. Você está em todos os meus sonhos. Não sei se algum dia vou falar, declarar, decretar, que você é exilir de vida, da minha.Eu a amo, e ela não sabe. Apenas imagino cada minuto nós deitados na praia, brincando no campo, caminhando no deserto, mergulhando no oceano, voando na atmosfera infinita.Novamente, estou sentado, no mesmo banco, com as mesmas pessoas. E volto a olhar, ou a pensar, se você veio ou não. Você torna meu dia mais feliz com um sorriso, felicidade pura, felicidade concreta, felicidade eterna.Fico feliz de você amar a vida. Obrigado por estar sempre ali, sorrindo. Mas um dia espero que me veja, e sinta na pele e nos olhos, a verdade.Você não me conhece. Sempre ali. Sentada. Eu não existo, mas eu a amo...


Você não vale a pena.

Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor
De repente cai o nível e eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal amados, dos amores mal vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena, mas você não vale a pena.

2.7.10

E eu amei.

"...sinto falta de quando a imensa distância ainda me deixava te ver do outro lado da rua, passando apressado com seus ombros perfeitos. Sinto falta de lembrar que você me via tanto, que preferia fazer que não via nada. Sinta falta da sua tristeza, disfarçada em arrogância, em não dar conta, em não ter nem amor, nem vida, nem saco, nem músculos, nem medo, nem alma suficientes para me reter.

Prometi não tentar entender e apenas sentir, sentir mais uma vez, sentir apenas a falta de lamber suas coxas, a pele lisa, o joelho, a nuca, o umbigo, a virilha, as sujeiras. Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que eu amaria."

Algo além.

E no meio da noite,

quando eu decido que estou ótima
afinal de contas tenho uma vida incrível
e nem amava mesmo você,

eu me lembro de umas coisas de mil anos

e começo a amar você de um jeito que,

infelizmente,

não se parece em nada com pouco amor
e não se parece em nada com algo prestes
a acabar.

1.7.10

Quando penso.

Quando penso em você e eu e no que compartilhamos, sei que para os outros seria fácil menosprezar o tempo que passamos juntos simplesmente como um subproduto dos dias e noites à beira-mar, uma “aventura” que, a longo prazo, não significa absolutamente nada. É por isso que não conto às pessoas sobre nós. Eles não iriam entender, e não sinto necessidade de explicar, simplesmente porque sei em meu coração como foi real. Quando penso em você, não posso deixar de sorrir, sabendo que você me completa. Eu te amo, não só agora, mas sempre, e sonho com o dia em que você vai me abraçar novamente.